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Conhecer melhor o nosso País... Lisboa

Sábado, 14.10.06

Para além de ser a nossa Capital, Lisboa também é a cidade da nossa amiga Miss Bradshaw.

 

Locais a visitar

É obrigatório visitar Lisboa de hoje com os olhos postos na sua característica heterogénea, que proporciona um sem fim de locais a visitar...!

TEMPLOS

BASÍLICA DA ESTRELA

    

A Basílica da Estrela dedicada ao Coração de Jesus, foi mandada construir pela Rainha D. Maria I em cumprimento de um voto feito por si se tivesse um filho varão. As obras realizaram-se de 1779 a 1790 e nela intervieram os arquitectos Mateus Vicente e Reinaldo Manuel, ambos da escola de Mafra, sendo a estatuária da responsabilidade de Machado de Castro. Concebido em estilo neoclássico, trata-se de um edifício de grande equilíbrio, com uma fachada de três corpos ornamentada de bela estatuária, sendo o central avançado com três arcos de volta perfeita e rematado em frontão triangular, ladeado por duas torres sineiras. Sobre quatro colunas compósitas erguem-se quatro estátuas que representam a Fé, a Adoração, a Liberdade e a Gratidão. Na volumetria do edifício destaca-se o zimbório, coroado ao alto por um lanternim encimado por esfera e cruz, de onde se desfruta de excelente vista sobre Lisboa.

Horário: 2ªf-Sáb: 7h30-13h00 / 15h00-20h00; Dom: 8h00-14h00 / 15h00-20h00; Missa: 2ªf-Sáb às 08h00, 11h15 e 19h00; Dom e dias santos: 09h00, 12h00, 13h15 (excepto Jul, Ago e Set) e 19h00 (sujeito a alterações)

IGREJA DA ENCARNAÇÃO

Localiza-se no Largo do Chiado, em frente da Igreja de Nossa Senhora do Loreto e na zona histórica da Lisboa liberal perto de teatros, cafés, clubes e antigas casas de comércio. Reconstruida, a Igreja foi reaberta ao culto em 1784, mas as obras arrastaram-se e só ficou terminada em 1873. Na Igreja, de estrutura barroca, persiste uma unidade decorativa rocaille típica dos finais do século XVIII apesar dos acrescentos neoclássicos mais tardios.

  

Horário: 8h00 - 12h00 / 15h00 - 19h00; Missa: 2ªf a Sáb 19h00; Dom e dias santos 10h00 e 19h00 (sujeito a alterações)

IGREJA DA MADALENA

Portal Manuelino classificado como Monumento Nacional.

IGREJA DO MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS

A Igreja de Santa Maria de Belém é parte integrante do monumento mais representativo dos Descobrimentos Portugueses: o Mosteiro dos Jerónimos. Foi construído por ordem do rei D. Manuel I segundo projecto arquitectónico de Boitaca, que delineou um complexo monacal grandioso, com quatro claustros e uma igreja de grandes dimensões.
A construção da igreja iniciou-se em 1514, sob a direcção de Boitaca, sendo este mais tarde substituído por João de Castilho, que é o responsável pela execução brilhante da abóbada do transepto, capela-mor e pela grandiosidade do portal sul. A igreja ficou concluída por volta de 1551, ano em que a ordem de S. Jerónimo tomou posse do novo mosteiro.
No portal sul, da autoria de João de Castilho destaca-se a imagem de Santa Maria de Belém e do anjo protector de Portugal, S. Gabriel. Apresenta ainda no tímpano cenas da vida de S. Jerónimo e, como figura de coroamento da divisória das portas, o infante D. Henrique.
A entrada faz-se pelo portal oeste, da autoria de Chanterenne, que apresenta uma série de grupos escultóricos. No seu coroamento podemos apreciar três cenas da vida de Cristo: a Anunciação (esquerda), a Natividade (topo) e a Adoração dos Magos (direita). Colocados em mísulas, sensivelmente a meio da estrutura arquitectónica encontram-se representações de D. Manuel I (direita), que tem por trás de si S. Jerónimo e à direita a figura de D. Maria, sua mulher, secundada por S. João Baptista.

Horário: Out-Abr: 10h00-17h00; Mai-Set: 10h00-18h00; Missas - 2ªf-sáb: 9h30 e 19h00; Dom e dias santos: 9h00, 10h30, 12h00 e 19h00 (sujeito a alterações)

SÉ PATRIARCAL

Ir a Lisboa e não visitar a Sé Patriacal, é o mesmo que ir ao Vaticano e não ver o Papa.

É o edifício religioso mais importante da cidade de Lisboa. A sua silhueta destaca-se na paisagem urbana para quem observa Lisboa desde os vários miradouros ou para quem chega de barco. À sua beira dispuseram-se as outras igrejas da Baixa relacionadas com o porto medieval: Sto. António, Madalena, Conceição Velha. Fica junto das portas da muralha da Cidade Antiga e à beira da via que sobe para o Castelo.
É uma igreja fortaleza construída em estilo românico tardio com marcas de várias campanhas de construção e reconstrução: gótica, renascentista, maneirista, barroca, pombalina, sem esquecer revivalismos mais recentes.

Horário: 3ªf a Sáb: 9h00-19h00; Dom e 2ªf: 9h00-17h00; Missas - 3ªf a Sáb: 18h30; Dom: 11h30 (sujeito a alterações)

MUSEUS

MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO

Encontra-se instalado nas denominadas Ruínas do Carmo, correspondendo à antiga Igreja do Convento de Nossa Senhora do Vencimento do Monte do Carmo, fundado por D. Nuno Álvares Pereira em 1389.
O antigo templo gótico ficou bastante danificado com o terramoto de 1755 mas conserva ainda estruturas e elementos primitivos (séc. XIV-XV), onde se destacam os portais virados a Ocidente e Sul, ornados com belos capitéis vegetalistas e antropomórficos.
O acervo deste Museu integra peças de valor histórico, arqueológico e artístico, contemplando artefactos e obras desde a Pré-História à contemporaneidade.
As civilizações Pré e Proto-Históricas estão representadas por uma colecção de artefactos arqueológicos do Paleolítico, Neolítico, Calcolítico, Bronze Antigo e Idade do Ferro.

Entrada: €2,50; €2 (portadores Lisboa Card); €1,50 (cidadãos portugueses reformados e maiores de 65 anos, estudantes) grátis (crianças até 14 anos)
Horário: 10h00-18h00 Maio-Set; 10h00-17h00 Out-Abr
Encerramento: Dom, 1 Jan, 1 Mai, 24 e 25 Dez

MUSEU CALOUSTE GULBENKIAN

Pertencente à Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu foi inaugurado em 1969 e alberga a excepcional colecção de arte de Calouste Sarkis Gulbenkian legada à Fundação por testamento.
A colecção compreende Arte Egípcia, Arte Greco-Romana com particular destaque para colecção de moedas gregas; a Arte Islâmica com o seu conjunto de tapetes, faianças e vidros; a Arte da China e do Japão com as colecções de cerâmica, laca, estampas,
Pintura Europeia dos séculos XV a XIX com destaque para as obras de Rogier van der Weyden, Ghirlandaio, Frans Hals, Rembrandt, Fragonard, Manet, Degas.
Nas artes ornamentais destaca-se o Mobiliário e a Ourivesaria franceses.
O núcleo consagrado a René Lalique apresenta uma notável colecção de vidros e jóias, única no mundo.

Entrada: €3; €2,40 (portadores Lisboa Card); grátis (crianças, portadores Cartão Jovem, Cartão Estudante, professores, maiores de 65 anos, Dom e 18 Mai); €5 (2 Museus: Museu C. Gulbenkian e Centro Arte Moderna)
Horário: 10h00-18h00 (última entrada às 17h30)
Encerramento: 2ªf, 1 Jan, Dom Páscoa, 1 Maio e 25 Dez

MUSEU DA CARRIS

Este Museu pretende mostrar ao público as memórias da Carris, que ao longo de mais de um século contribuiu para a evolução dos transportes públicos na cidade de Lisboa.
Este espaço possibilita ao visitante uma viagem no tempo através de: documentos, relatórios, fotografias, uniformes, títulos de transporte, equipamento oficinal, eléctricos, autocarros etc.
Este Museu é composto por 2 núcleos:
1 - A evolução histórica da empresa através de documentos e pequenos objectos;
2 - As antigas oficinas são agora um espaço dedicado à exposição de carros eléctricos, autocarros, gerador eléctrico e outras máquinas.
Um eléctrico do início do século faz a ligação entre estes dois núcleos.

Entrada: €2,50; €1,25 (crianças até 12 anos e maiores de 65 anos); €4 (Billhete familiar: 2 adultos + 2 crianças); €0,75 (p/ pax - bilhete grupo (15-30 pax), mediante marcação prévia)
Horário: 10h00-13h00/14h00-17h00 (última admissão às 16h30)
Encerramento: Dom e feriados
 

 PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA

Mandado edificar por ordem do príncipe regente, D. João, foi lançada a primeira pedra em 1796, com projecto barroco de Manuel Caetano de Sousa. Porém o espírito neoclássico impõe novas regras e a obra recomeça em 1802, já com planos de Francisco Xavier Fabri e José da Costa e Silva.
O Palácio tornou-se residência da Família Real Portuguesa a partir de 1861 :D. Luís I (1833-1889), sua mulher D. Maria Pia de Sabóia (1847-1911), seus filhos os príncipes D. Carlos (1863-1908) e D. Afonso (1865-1920); após a proclamação da República, em 1910, foi encerrado, reabrindo em 1938 como museu.

Entrada: €4; €2 (jovens 14-25 anos, maiores de 65 anos e reformados); €1,60 (portadores Cartão Jovem) grátis (crianças até 14 anos, Dom e feriados até às 14h00)
Horário: 10h00-17h00 (última entrada às 16h30) (encerra no mês de Fevereiro para manutenção)
Encerramento: 4ªf, 1 Jan, Domingo de Páscoa, 1 Maio e 25 Dez

MONUMENTOS

CASTELO DE S. JORGE

Data dos séculos X - XI, tendo sido conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1147. Aí foi erguido o Paço da Alcaçova, morada de reis até 1511, ano em que D. Manuel transferiu para o novo palácio na actual Praça do Comércio. Da ocupação árabe no século VIII existem vestígios da muralha então construída - Cerca Moura - bem como do seu alargamento no reinado de D. Fernando (1373-1375) - Cerca Nova ou Fernandina.

Dos elementos arquitectónicos do monumento destaca-se:
- TORRE DE ULISSES, torre principal e maior onde foram arquivados os documentos de todos os reinados entre D. Fernando e D. Manuel I presentemente ocupada pela Câmara Escura - um periscópio que revela a cidade como se fosse uma fotografia em movimento através da captação de imagens por um espelho móvel e duas lentes fixas as quais são reflectidas no interior da torre num ecrã horizontal de 360 graus;
- OLISIPÓNIA - sala ogival, das colunas e das cisternas - adaptadas para Centro de Interpretação da Cidade onde a história da cidade, desde a sua criação, pode ser conhecida através de espectáculos multimedia;
- CAMINHO DE RONDA, percurso de vigia ao longo da muralha, em recuperação desde 1999.

Entrada: € 3; € 1,50 (agregados familiares e estudantes); € 0,30 (grupos escolares); grátis (residentes na cidade de Lisboa, crianças até 10 anos, maiores de 65 anos, membros da Associação Portuguesa dos Museus, Associação dos Amigos dos Castelos e ICOMOS)
Horário: Mar-Out: 9h00-21h00; Nov-Fev: 9h00-18h00
Encerramento: Não

IGREJA/MOSTEIRO DE S.VICENTE DE FORA-PANTEÃO REAL

A igreja inicial foi mandada erigir no séc. XII após a conquista de Lisboa aos Mouros. O edifício actual, que substitui o primitivo templo românico, foi construído entre 1582 e 1629, por ordem de Filipe II. O projecto inicial deve-se provavelmente a Juan Herrera tendo como colaborador Filippo Terzi. A fachada é imponente de traço maneirista muito bem decorada, dividida em três corpos e dois níveis, e coroada por duas torres sineiras. No primeiro nível observam-se três vãos em arco de volta inteira, de acesso à galilé no corpo central, encimados por três nichos que abrigam as estátuas de São Vicente, Santo Agostinho e São Sebastião. No nível superior sobressaem os três grandes janelões rectangulares. As torres de três níveis, ostentam no primeiro as imagens de Santo António e no lado oposto a de São Domingos. No nível a seguir as estátuas de São Bruno e São Norberto. O interior da igreja, de nave única com seis capelas laterais intercomunicantes, vasto transepto e funda capela-mor, impõe-se pelas proporções e pela majestade. A nave e a capela-mor são cobertas por abóbadas de berço com marcação de caixotões. Na capela-mor realce para o altar barroco, de dupla-face, coberto por um baldaquino assente em quatro colunas, e para a profusão de estatuária representando santos e anjos. No coro dos cónegos destaca-se o órgão revestido a talha dourada da primeira metade de setecentos. Destaque também para a sacristia ornada de mármores de cores, para a magnífica portaria conventual com tecto em perspectiva ilusionista e os azulejos azuis e brancos.

Entrada: Livre
Horário: 3ªf-6ªf: 9h00-18h00; Sáb: 9h00-13h00 / 14h00-19h00; Dom: 9h00-13h00 / 14h00-17h00
Encerramento: 2ªf

MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS

Começou a ser construído em 1501, substituindo a igreja outrora existente no mesmo local, de invocação a Santa Maria de Belém. Para ocupar o Mosteiro, D. Manuel escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, que teriam como funções, entre outras, rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores que da praia do Restelo partiam à descoberta de outros mundos.
O edifício exibe uma extensa fachada de mais de trezentos metros em calcário de lioz sendo habitualmente apontado como a "jóia" do estilo manuelino e símbolo da época dourada dos Descobrimentos Marítimos Portugueses. Trata-se de um estilo decorativo exclusivamente português que integra elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista (cruzes de Cristo, esferas armilares, naus, animais africanos, etc.).
D. Manuel I, D. Maria, sua segunda mulher, seu filho D.João III e sua mulher, D. Catarina - foram sepultados em túmulos de mármore colocados na Capela-mor da igreja.

Foi declarado Monumento Nacional em 1907 e em 1984 a UNESCO classificou-o como "Património Cultural de toda a Humanidade".

Entrada: Claustros: € 4,50; € 2,25 (maiores de 65 anos e jovens dos 15-25); € 1,80 (Cartão Jovem); grátis (menores de 15 anos e Dom e feriados até às 14h00)
Horário: Out-Abr: 10h00-17h00; Maio-Set: 10h00-18h30
Encerramento: 2ªf, 1 Jan, Domingo de Páscoa, 1 Mai e 25 Dez

PADRÃO DOS DECOBRIMENTOS

O Padrão Dos Descobrimentos, cujo projecto remonta 1940, foi construído em materiais efémeros para a Exposição do Mundo Português, a qual celebrava o nacionalismo, o expansionismo colonial e a acção ultramarina dos portugueses. Posteriormente edificado em pedra foi inaugurado em 1960 a pretexto das comemorações dos 500 anos da morte do infante D. Henrique. A sua autoria pertence ao arquitecto-chefe da referida exposição, Arqtº. Cottinelli Telmo, e ao escultor Leopoldo de Almeida. A adaptação do interior foi concluída em 1985, conforme projecto do Arqtº Fernando Ramalho. Evocativo por excelência da expansão marítima portuguesa no século XVI, ergue-se como uma caravela quinhentista de pedra ancorada no Tejo, ornamentada por um conjunto escultórico de figuras importantes dessa época, onde avulta a figura do Infante D. Henrique. No exterior do monumento existe, sobre um fundo em calçada portuguesa, uma Rosa-dos-Ventos desenhada em mármores de várias cores, com um planisfério no centro com as principais rotas dos Descobrimentos Portugueses e as respectivas datas, da autoria do Arqtº. Cristino da Silva, oferecida pela República da África do Sul.

Entrada: € 2; € 1,50 (crianças e jovens 7-18 anos, estudantes até 25 anos, Cartão Jovem, reformados e pensionistas); € 1,40 (Lisboa Card); grátis (crianças até aos 6 anos)
Horário: Out- Abr: 10h00-18h00 (última admissão às 17h30); Mai-Set: 10h00-19h00 (última admissão às 18h30)
Encerramento: 2ªf, 1 Jan, 1 Maio e 25 Dez

PALÁCIO DE SÃO BENTO

Fora construído em 1598, segundo uma linguagem estética maneirista e em 1834 foi destinado a receber as Cortes, incluindo as duas câmaras que a compunham, a dos pares e a dos deputados. Para assumir estas funções sofreu sucessivas campanhas de obras a partir de 1835, obras essas que tiveram que ser retomadas em 1895 devido a um incêndio de grandes proporções que devastou parte do edifício. Esta nova empreitada prolongou-se desde o final do século XIX até 1943, pontuando-se os últimos 20 anos por uma intervenção estética mais de acordo com o nacionalismo do Estado Novo.

Entrada: Livre
Horário:  Visitas guiadas no último Sábado do mês às 15h00 e às 16h00 (inscrição prévia)

PALÁCIO NACIONAL DE BELÉM

O Palácio Nacional de Belém é um edifício pleno de história que, no último século e meio, foi palco de alguns dos mais importantes acontecimentos políticos em Portugal.
Construído em meados do século XVI, assumiu inicialmente a função de quinta de recreio da nobreza, até que em 1726 o rei D. João V o adquiriu para o transformar na sua residência oficial de Verão. Era, aliás, e segundo a tradição, local privilegiado para os seus múltiplos encontros amorosos. O palácio foi também palco de sumptuosos bailes no reinado de D. Maria I, monarca responsável pela construção do Picadeiro Real e pelos viveiros em estilo rocóco que se podem observar no Jardim da Cascata. Voltou a ser ocupado por membros da família real entre 1886 e 1889, quando os recém-casados D. Carlos (futuro D. Carlos I) e D. Amélia de Orleans o escolheram como residência oficial. Será, aliás, D. Amélia, na altura já rainha, que em 1905 destinou o Picadeiro Real do palácio a Museu dos Coches Reais (actual Museu Nacional dos Coches), salvaguardando um espólio valiosísimo e que é tido como único no mundo. A implantação da República, ocorrida em 1910 marca nova fase a vida deste palácio, quando este é destinado a residência oficial do presidente da República, função que tem mantido desde então.

Entrada: €5; €3 (estudantes 14-25 anos, maiores de 65); €12 (Bilhete Família: 4/5 pax); €15 (Bilhete Família: 6/9 pax); grátis (crianças/jovens até 13 anos, guias, professores).
Horário: Sábado:11h00-17h00. Visita guiada ao Palácio Nacional de Belém, Jardins e Museu da Presidência da República
Encerramento: Dom-6ªf

TORRE DE BELÉM

O progresso das viagens marítimas na época dos Descobrimentos (século XVI) fizeram do porto de Lisboa uma paragem obrigatória nas rotas do comércio internacional, tendo a praia de Belém sido testemunha da partida para muitas viagens com destino às novas terras de África e do Oriente.
A riqueza e culturas dali provenientes contribuiram decisivamente para a construção de grandes monumentos como a Torre de Belém, com o objectivo de proteger Lisboa e a sua barra. O plano inicial foi da iniciativa do rei D. João II (1455-1495) mas, devido à sua morte, coube a D. Manuel I, seu sucessor, a tarefa de mandar construir a Fortaleza, em homenagem ao santo patrono da cidade de Lisboa - S. Vicente.
Francisco de Arruda foi nomeado Mestre do Baluarte de Belém, tendo a construção, sob a orientação do Mestre de Obras do Reino Diogo de Boitaca, início em 1514 e conclusão em 1520.

Entrada: € 3; € 1,50 (maiores de 65 anos e dos 15-25); € 1,20 (Cartão Jovem); grátis (menores de 15 anos e Dom e feriados até às 14h00)
Horário: Out-Abr: 10h00-17h00; Maio-Set: 10h00-18h30
Encerramento: 2ªf, 1 Jan, Domingo de Páscoa, 1 Mai, 25 Dez

 
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

A grande escadaria exterior foi construída em 1941, segundo projecto do arquitecto Cristino da Silva, e tem 2 leões que a ladeiam, como sentinelas de simbologia apotropaica, da autoria do escultor Raul Xavier.

A fachada principal, remodelada segundo o projecto neoclássico de Ventura Terra durante a primeira metade do século XX, caracteriza-se por um equilíbrio clássico de volumes distribuídos horizontalmente, com rés-do-chão e três andares, dinamizados por janelas rectangulares verticais encimadas por frontões alternadamente triangulares e semicirculares no andar nobre, janelas quadradas simples no segundo andar, janelas rectangulares verticais no primeiro andar e janelas rectangulares horizontais no rés-do-chão. Centralmente ergue-se um corpo avançado rematado por frontão triangular, construído a partir do espaço da galilé da igreja do convento de São Bento da Saúde, e assente sobre um lance de escadas. Sobre estas eleva-se uma arcada de volta perfeita com a dupla inscrição da palavra latina Lex - alusão à função da Assembleia - entre os dois arcos centrais, e quatro estátuas alegóricas femininas, sentadas e togadas, esculpidas em mármore branco de grão grosso, de talhe duro e esquematização formal, estas representam, da esquerda para a direita, A Prudência, esculpida por Raul Xavier, A Justiça, da autoria de Costa Motta (sobrinho), A Força, de Maximiano Alves e A Temperança, por Barata Feyo.

Estátua representando a "Prudência" na fachada principal  Estátua representando a "Justiça" na fachada principal  Estátua representando a "Força" na fachada principal  Estátua representando a "Temperança" na fachada principal

Fachada principal e escadaria exterior do Palácio de S. Bento

O frontão, que encima a varanda, tem 30m de comprimento e 6m de altura e o tímpano decorado pelo escultor Simões de Almeida (sobrinho), dentro de uma estética em acordo com o academismo vigente na Escola de Belas Artes onde este leccionava.

Frontão do corpo avançado da fachada principal           Corpo avançado da fachada principal

A varanda, que acentua a zona nobre do andar, tem 13 colunas de ordem coríntia e 5 janelas em arco de volta perfeita que se correspondem com os da galilé, com mísulas decoradas com leões.

Outros locais a visitar:

www.oceanario.pt

www.zoo.pt

www.universidade-autonoma.pt

www.oal.ul.pt (Observatório Astronómico)

www.bn.pt (Biblioteca Nacional)

Para mais informações: http://www.cm-lisboa.pt/turismo/

 

 

 

 

 

A fachada e corpo da Igreja são estruturalmente românicos. De época gótica, as capelas do corpo da Igreja, o deambulatório, o Claustro. A Capela Mor, a sacristia, a sala do Tesouro a capela do Santíssimo Sacramento possuem estrutura e decoração de época maneirista, barroca, e do chamado "estilo pombalino".

A Igreja Paroquial da Madalena localiza-se junto da via onde começa a subida para o Castelo, numa zona de transição entre a Baixa e a área mais antiga de Lisboa. Fica perto de templos cristãos relacionados com as antigas portas e vias de passagem da Cidade como Santo António, a Sé, ou com edifícios religiosos pertencentes à área do porto quinhentista que ficava a seus pés, como é o caso da Igreja da Conceição Velha.

Horário: 8h00 - 12h00 / 16h00 - 19h00; Dom: 10h00 - 11h30; Missas: 2ªf a Sáb - 18h30; Dom: 10h30 (sujeito a alterações)

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publicado por Rastr às 22:56







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