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Este blog é um espaço em que dá para o visitante obter alguma informação do Mundo e do nosso País, na maior parte das vezes com Humor... porque Rir é mesmo o melhor remédio !
Acenda uma vela
http://www.lightamillioncandles.com
Neste endereço todos nós podemos ajudar a que esta fundação tente acabar com os filmes pornográficos infantis.
É só um pequeno gesto que fazemos. Acender uma vela virtual e desejarmos algo para que estas crianças vitimas de abusos sexuais deixem de sofrer da maneira que muitos de nós nem faz ideia...
Aproveito e deixo aqui algumas fotos de crianças desaparecidas, para que não caiam no nosso esquecimento.
O que se está a passar com a pequena "Maddie", não digo que sou contra, muito pelo contrário, mas deveria ter sido dada a mesma atenção com as "nossas" crianças.
Acho muito bem que o que se está a passar com o caso da "Maddie" continue, para que chegue aos quatro cantos do mundo e se possível no meio também. Isto só prova que a nossa Polícia não anda a dormir. Não esqueçamos que temos a melhor polícia do mundo, a Polícia Judiciária.
Nome: Madeleine Beth Mccann
Filiação: Gerald Patrick Mccann e Kate Marie Healy
Nacionalidade: Reino Unido
Data de nascimento: 12/05/2003
Passaporte: 453847661 – Reino Unido
Data de emissão: 04/08/2003
Data de validade: 04/08/2008
Descrição Física:
Sexo: Feminino
Altura: 90 cm
Cabelo: castanho claro/louro, liso, pelos ombros
Olhos: olho esquerdo azul e verde, olho direito verde com mancha castanha na iris.
Sinais particulares: Pequeno sinal na pele, de cor castanha, no gémeo da perna esquerda.
Vestuário:
Na data do desaparecimento, vestia pijama de calças brancas com motivos florais, e parte superior de manga curta, com predominância de cor de rosa e na frente uma figura de um “jumento” de cor azul e cinza, com a inscrição “EEYORE”.
Informações complementares:
Desapareceu em 03/05/2007, pelas 22H40, do Ocean Club, Praia da Luz, Lagos, local onde passava férias com os pais. O desaparecimento ocorreu numa altura em que a criança estava sozinha no apartamento.
Nome: Sofia Catarina Andrade de Oliveira
Data de nascimento: 08-02-2002 (Assento n.º 56/2002 da Conservatória de Câmara de Lobos, Madeira)
Naturalidade: Câmara de Lobos – Madeira
Filha de: Luís Oliveira da Encarnação e Maria Irene Fernandes Andrade
Residência do seu pai: Rua Professor Júlio Dutra de Andrade, n.º 37, Conceição, Horta – Faial, Açores
Residência da sua mãe: Escadinhas do Pico, n.º 5 – Câmara de Lobos, Madeira
Data do desaparecimento: 22-02-2004, às 20h45m
Local do desaparecimento: Da residência da sua mãe, Escadinhas do Pico, n.º 5- Câmara de Lobos, Madeira
Local do desaparecimento: Da residência da sua mãe, Escadinhas do Pico, n.º 5- Câmara de Lobos, Madeira
Descrição física:
Altura: Cerca de 80/90 cm
Olhos: Castanhos
Compleição física: Média
Outras informações: O indivíduo acima referido como pai da criança, de nome Luís Oliveira de Encarnação, nasceu a 09/10/1972, é divorciado, pescador de profissão, sendo portador do BI n.º 11196546, emitido em 10/11/2003, pelo Arq. de Id. de Angra de Heroísmo.
A criança foi subtraída à mãe pelo pai, por volta das 20h45m, no centro de Câmara de Lobos. Na fuga com a menor de dois anos, o citado apanhou um táxi e, posteriormente, boleia de um familiar, tendo sido deixado a pé, com a filha, pelas 21h30m, no Caniço de Baixo. Por volta das 23h30m, o pai da criança deslocou-se à Esquadra da PSP de Câmara de Lobos, onde se encontrava a mãe a participar o desaparecimento da menor, altura em que aquele já não trazia a filha consigo. Aquando do seu desaparecimento, a menina vestia uma camisola, com desenhos de flores de cor roxa, e umas calças, de cor cinzenta, com desenhos estampados, calçando meias brancas e vermelhas, sem sapatos.
Qualquer informação deve ser comunicada preferencialmente para o seguinte endereço:
Departamento de Investigação Criminal do Funchal
Nome: Cláudia Alexandra Silva e Sousa ("Carricinha")
Data de nascimento: 13/03/1987
Natural de: Oleiros - Vila Verde
Nacionalidade: Portuguesa
Filho de: João Costa e Sousa e Maria de Jesus Alves da Silva
Data do desaparecimento: 13/05/1994
Descrição física: (na data do desaparecimento):
Altura: 1,10 m
Cabelo: Castanho
Peso: 30 kg
Olhos: Castanhos
Sinais particulares: Uma cicatriz com cerca de 10 cm na coxa direita, uma cicatriz no lábio inferior e outra num dedo da mão.
Nome: Rui Pedro Teixeira Mendonça
Data de nascimento: 28/01/1987
Natural de: Paredes
Nacionalidade: Portuguesa
Filho de: Manuel José Pinto Mendonça e Filomena Maria da Silva Moreira Teixeira
Data do desaparecimento: 04/03/1998
Descrição física (na data do desaparecimento):
Altura: 1,50 m
Cabelo: Castanho
Peso: 45 kg
Olhos: Castanhos
Dentes: Frontais grandes
Sinais particulares: Orelhas salientes e abertas
Nome: Rui Manuel Correia Pereira
Data de nascimento: 25/09/1985
Natural de: Vila Nova de Famalicão
Nacionalidade: Portuguesa
Filho de: Joaquim Pereira Martins e Laurinda Correia Meira
Data do desaparecimento: 02/03/1999
Descrição física: (na data do desaparecimento):
Altura: 1,55 m
Cabelo: Preto
Peso: 50 kg
Olhos: Castanho escuro
Dentes: Normais
Sinais particulares: Uma pequena cicatriz junto do olho esquerdo, outra entre o lábio superior e a narina direita e um grande sinal de nascença nas costas.
Nome: João José Gomes Teles
Data de nascimento: 01/03/1982
Natural de: Câmara de Lobos
FILIAÇÃO: João Avelino Teles e Maria da Conceição Gomes Teles
Profissão: Estudante no 9.º ano na Escola do Estreito de Câmara de Lobos
Data do desaparecimento: Dia 06/10/1998, pelas 08H00
Local do desaparecimento: Largo do Machiqueiro - Câmara de Lobos
Descrição física:
Altura: 1,60 m
Cabelo: Castanho
Olhos: Castanhos
Outras informações: Na altura do desaparecimento vestia umas calças de ganga azul e camisa aos quadrados de cor verde e amarela e riscas pretas. Calçava sapatos de borracha de cor preta e meias brancas.
Nome: Jorge Manuel Duarte Lopes Sepúlveda
Data de nascimento: 21/02/1977
Natural de: Massarelos - Porto
Filiação: Pedro Augusto Lopes de Sepúlveda e Maria Manuela Franco Duarte Lopes Sepúlveda
Data do desaparecimento: 15/08/1991
Descrição física (na data do desaparecimento):
Altura: 1,59 m
Cabelo: Castanho escuro
Olhos: Castanho escuro
Sinais particulares: Um sinal castanho junto ao umbigo
Nome: Ana Patrícia da Conceição Santos
Data de nascimento: 25/03/1990
Filiação: Sílvio Manuel Lencastre dos Santos e Anabela Heleno da Conceição Santos
Bilhete de Identidade: Nº 13981619
Residência: Sarilhos Grandes, Montijo
Qualquer informação deve ser comunicada para o seguinte endereço:
Directoria de Lisboa
Rua Gomes Freire,174 - 1069-007 Lisboa
Telefone: 218 641 000
Fax: 213 157 260
Piquete: 213 574 566
E-mail: biad.sipc@pj.pt
ou
para qualquer serviço de piquete da Polícia Judiciária
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O Ultimo Dia de Vida
Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito
tarde. Também não havia dormido bem.
Teve um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na
montanha de coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras
escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam
da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a
roupa por cima do corpo.
Engoliu o café da manhã e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se
ofereciam para um beijo de despedida.
Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de
casamento. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem
juntos.
Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava? Claro que não teve
tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou.
Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois... "Pensou que
não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida.
Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos.
Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele
relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da
empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela
insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível:
realmente, era impossível.
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante
começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu
tempo com conversa fiada. No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um
refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou
a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.
Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engolia relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu
um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os
mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar
passageiro.
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais
decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente,
exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar
resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?
Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus.
Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.
Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor
forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... Os
pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo
tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em
câmera lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais
gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele
estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas
agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da
coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas.
Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto...
queria... queria... mas não deu tempo.
Como está sua vida ? Qual o tempo que tem dedicado às coisas pequenas , mas importantes da vida ? E Deus , em
que lugar você o coloca ?
Lembre-se , são poucas as pessoas que tem uma segunda e nova oportunidade de vida para mudar
Pense nisso