Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]



Historia de Portugal em poucos minutos

Domingo, 01.10.06
Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por
se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo.

Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e
não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma
camada de peste negra e morreu. Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso
era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor.

Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal
João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada,
conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para
comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos.

De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro
cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador,
Luanda, Maputo, Ormuz, Calecute, Malaca, Timor e Macau.

Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta
para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de
Alcácer-Quibir para uma cena de estalo.

Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do
estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe
mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos.

Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até
começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem
gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez,
graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não
era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas.

Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro
podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou
de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do
mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios.

A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por
isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de
carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e
escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas
apontados a eles e disparados por alemães.

Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque
uma tipa vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três
pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos.
Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas,
felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem
para aí a espalhar boatos.

Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do
cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho
cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que
assinou um papel que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar
uma lixeira numa exposição mundial e mamar duas secas da Grécia na final.

E o Cavaco?
O Cavaco foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo.

FIM

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Rastr às 08:05


2 comentários

De Fábio J. a 01.10.2006 às 14:10

Aqui estáu bom resumo para quem estuda história.
Só não há garantias de trem um grande desenvolvimento!

De TS a 02.10.2006 às 10:06

e eu que estive meia hora para saber quem era o velhote das beiras isto nao se faz

Comentar post







comentários recentes